sábado, 27 de agosto de 2022

Carimbó

 Carimbó, inicialmente, denominação de tambores de tronco de árvores escavadas, com uma das extremidades recoberta por pele de animal silvestre. Na dança usam-se, sempre, dois ou três tambores de tamanhos variados, que são cavalgados pelos tocadores que os batem com as mãos.

 A dança caracteriza-se por pares soltos e os tocadores não dançam.

 Encontramos o Carimbó no Norte do Brasil, quase que exclusivamente no Amazonas e Pará, e o instrumental utilizado varia de acordo com as predileções ambientais das zonas onde incide a dança.


 Além do nome Carimbó, podemos encontrar outras denominações como Curimbó, Corembó, Curimã.
instrumentos típícos

 A indumentária é simples, porém sempre florida, rendada e vistosa.


 O Carimbó, como dança, tem várias coreografias, como a da Onça, do Macaco, do Jacaré-Coroa e a do Peru. Esta última é a dança mais interessante e curiosa do Carimbó, pois requer do dançador habilidades especiais de apanhador de lenço e mímicas de alusão a essa ave.


 Segundo o poeta e folclorista Bruno de Menezes, o Carimbó tem a seguinte classificação:

 Carimbó praieiro: Zona Atlântica do Pará;

 Carimbó pastoril: Ilha do Marajó;

 Carimbó agrícola rural: das cidades de Santarém e Alenquer, no Baixo Amazonas.


 Nomes fortes do Carimbó:

 Augusto Gomes Rodrigues, o mestre Verequete (1916 - 2009);

 Pedro Ivo Ferreira Caminhas, o Pinduca (1952 - 2021);



fonte                                                                         

Brasil, Música e Folclore (Neide Rodrigues Gomes & Esmeralda B. Ruzanowski)