Na história da música, o período da Idade Média durou cerca de mil anos (meados do século V até fins do século XIV), época que a religião exercia extrema influência social. Neste período, a igreja foi o centro cultural no continente hoje conhecido como Europa, onde a maior parte da população formava-se por praticantes fervorosos da religião cristã.
Muitos foram os inventos surgidos nesta época, entre eles: botão de roupa, baralho, jogo de xadrez, óculos, vidros das janelas, relógio mecânico, carrinho de mão, bússola, e entre outras coisas utilizadas até hoje, inventaram o importante livro.
Toda a arte e o conhecimento estavam no interior dos mosteiros e das igrejas. Em suas bibliotecas, a cultura dos antigos gregos e romanos foi preservada em manuscritos feitos por copistas. Nesses mosteiros, monges viviam isolados se concentrando nas orações e nos estudos, e, na época muitos procuravam viver nesses locais não por vocação religiosa, mas em busca do saber. Eram nesses recintos que estavam os homens mais cultos, dedicados às artes e ao ensino.
As únicas escolas existentes na época eram as dos mosteiros, e toda arte desse período era produzida dentro deles. Essas escolas foram o berço das primeiras universidades: a de Bolonha (Itália), a de Paris (França) e a de Oxford (Inglaterra).
Até fins do século XIV a música era considerada uma ciência, e fazia parte do currículo nas primeiras universidades, ao lado da Geometria, da Retórica e da Astronomia.
Como a religião comandava a vida das pessoas nesta época, todas as cerimônias religiosas nas igrejas eram acompanhadas por diversos cantos. A melodia desses cantos era ensinada oralmente de pessoa pra pessoa, um cantando pro outro, de geração pra geração. Deste modo, inevitavelmente, com o passar dos tempos as melodias se modificavam.
Preocupado com isso, o Papa Gregório I, em 590 (século VI), reuniu vários cantos para que estes fossem os únicos a serem cantados dentro da igreja. Para tornar isso possível, fundou em Roma (Itália), uma importante escola de canto, a chamada Schola Cantorum. O objetivo desta escola era formar monges para a correta execução da música religiosa. Esses padres foram enviados a várias regiões, onde passaram a ensinar o canto que deveria ser o "único" da igreja. Assim nasceu o canto gregoriano, cuja algumas características são: ser cantado por vozes masculinas em uníssono e a capella, comumente em latim.
Afim de preservar o canto original e evitar modificações melódicas no decorrer dos ensinamentos, os monges criaram algo que revolucionou a música. Começaram a grafar pequenos sinais em cima das letras informando se o som iria para cima ou para baixo com o intuito de auxiliar na memorização da melodia e lembrarem posteriormente dos caminhos melódicos das composições. Esses sinais são os denominados "neumas" e foram a primeira forma de escrita musical da história.
Muitos foram os inventos surgidos nesta época, entre eles: botão de roupa, baralho, jogo de xadrez, óculos, vidros das janelas, relógio mecânico, carrinho de mão, bússola, e entre outras coisas utilizadas até hoje, inventaram o importante livro.
Toda a arte e o conhecimento estavam no interior dos mosteiros e das igrejas. Em suas bibliotecas, a cultura dos antigos gregos e romanos foi preservada em manuscritos feitos por copistas. Nesses mosteiros, monges viviam isolados se concentrando nas orações e nos estudos, e, na época muitos procuravam viver nesses locais não por vocação religiosa, mas em busca do saber. Eram nesses recintos que estavam os homens mais cultos, dedicados às artes e ao ensino.
As únicas escolas existentes na época eram as dos mosteiros, e toda arte desse período era produzida dentro deles. Essas escolas foram o berço das primeiras universidades: a de Bolonha (Itália), a de Paris (França) e a de Oxford (Inglaterra).
Até fins do século XIV a música era considerada uma ciência, e fazia parte do currículo nas primeiras universidades, ao lado da Geometria, da Retórica e da Astronomia.
Como a religião comandava a vida das pessoas nesta época, todas as cerimônias religiosas nas igrejas eram acompanhadas por diversos cantos. A melodia desses cantos era ensinada oralmente de pessoa pra pessoa, um cantando pro outro, de geração pra geração. Deste modo, inevitavelmente, com o passar dos tempos as melodias se modificavam.
Preocupado com isso, o Papa Gregório I, em 590 (século VI), reuniu vários cantos para que estes fossem os únicos a serem cantados dentro da igreja. Para tornar isso possível, fundou em Roma (Itália), uma importante escola de canto, a chamada Schola Cantorum. O objetivo desta escola era formar monges para a correta execução da música religiosa. Esses padres foram enviados a várias regiões, onde passaram a ensinar o canto que deveria ser o "único" da igreja. Assim nasceu o canto gregoriano, cuja algumas características são: ser cantado por vozes masculinas em uníssono e a capella, comumente em latim.
Afim de preservar o canto original e evitar modificações melódicas no decorrer dos ensinamentos, os monges criaram algo que revolucionou a música. Começaram a grafar pequenos sinais em cima das letras informando se o som iria para cima ou para baixo com o intuito de auxiliar na memorização da melodia e lembrarem posteriormente dos caminhos melódicos das composições. Esses sinais são os denominados "neumas" e foram a primeira forma de escrita musical da história.
Coleção História da Música Volume I (Clarice Miranda e Liana Justus)