Um instrumento com estilo próprio
A guitarra de jazz foi considerada como tal no início do século XX, coincidindo com o nascimento das primeiras formações de jazz. Assim, trata-se de uma guitarra associada a um estilo musical e, como este, submetida a constante evolução. Dependendo do momento histórico que se analisar e do estilo musical a que se fizer referência, pode ser acústica, semiacústica ou mesmo elétrica.
A guitarra de jazz apareceu no final do século XIX, embora somente nas primeiras décadas do século XX tenha se distinguido claramente da guitarra tradicional.
Durante a década de 1920, a guitarra de jazz não era um instrumento solista. Fazia parte da seção rítmica nas bandas que tocavam ao estilo New Orleans. O número de músicos que tocavam nesses grupos era grande, e por vezes a guitarra ficava despercebida diante dos estrondosos instrumentos de sopro, assim sendo, houve necessidade de dotá-la com maior volume. Surgiu assim a guitarra arqueada, que se instalou na cena musical e se desenvolveu durante a década de 1930, em que ocorreram as primeiras tentativas de amplificação dos modelos acústicos. No final da década de 1930, a guitarra elétrica já era um instrumento ao alcance de todos, e uma década depois surgiu exemplares de corpo maciço, que, embora fossem mais indicados para o rock do que para o jazz, nos finais do século XX revelaram-se muito úteis na adoção de novas técnicas interpretativas por parte dos músicos de jazz.
Ao longo dos anos, a guitarra tornou-se um instrumento solista e até hoje se mantém muito participativa nos agrupamentos modernos.
As primeiras acústicas
O nascimento do jazz, entre os séculos XIX e XX, constituiu uma verdadeira revolução não apenas musicalmente, mas também no que se refere aos instrumentos que a partir de então integraram as formações musicais
Mesmo não ocupando um lugar de destaque, a guitarra podia estar presente nas jazz bands que se reuniam nos bares de New Orleans no início do século XX.
Nas décadas de 1920 e 1930, com o denominado "estilo Chicago", alguns dos instrumentos que, tradicionalmente, tinham feito parte das bandas de jazz foram substituídos. Entre eles encontravamos o banjo, que cedeu seu lugar à guitarra e ao piano. Não tardou a constatação de que a guitarra tradicional, que fazia parte da seção rítmica, não possuía o volume suficiente para se fazer ouvir com bandas nas quais os instrumentos de sopro eram ainda os protagonistas dos solos. Assim, sentiu-se imediatamente a necessidade de adquirir maior sonoridade do instrumento. Necessidade atendida as pressas pelos fabricantes.
No final da década de 1920 foram introduzidas várias modificações na estrutura do instrumento assim como foi dotado de cordas metálicas. Era a época do esplendor máximo dos salões de baile e, nesse contexto, era fundamental contar com uma guitarra cujo som não ficasse anulado tanto pelos outros instrumentos, quanto pelos ruídos do próprio ambiente.
Desta forma, as guitarra de tampo arqueado começaram a se popularizar. O primeiro exemplar foi a Gibson L5 fabricada em 1923. Esses instrumentos tinham cordas metálicas e em vez da boca circular própria da guitarra clássica, tinha dois ouvidos de ressonância em forma de "f" semelhantes aos de um violino. Além disso, foi pensada para ser tocada com uma palheta e possuía uma ponte móvel e um estandarte ao qual se atava a parte inferior das cordas.
Nas décadas de 1920 e 1930, com o denominado "estilo Chicago", alguns dos instrumentos que, tradicionalmente, tinham feito parte das bandas de jazz foram substituídos. Entre eles encontravamos o banjo, que cedeu seu lugar à guitarra e ao piano. Não tardou a constatação de que a guitarra tradicional, que fazia parte da seção rítmica, não possuía o volume suficiente para se fazer ouvir com bandas nas quais os instrumentos de sopro eram ainda os protagonistas dos solos. Assim, sentiu-se imediatamente a necessidade de adquirir maior sonoridade do instrumento. Necessidade atendida as pressas pelos fabricantes.
No final da década de 1920 foram introduzidas várias modificações na estrutura do instrumento assim como foi dotado de cordas metálicas. Era a época do esplendor máximo dos salões de baile e, nesse contexto, era fundamental contar com uma guitarra cujo som não ficasse anulado tanto pelos outros instrumentos, quanto pelos ruídos do próprio ambiente.
Desta forma, as guitarra de tampo arqueado começaram a se popularizar. O primeiro exemplar foi a Gibson L5 fabricada em 1923. Esses instrumentos tinham cordas metálicas e em vez da boca circular própria da guitarra clássica, tinha dois ouvidos de ressonância em forma de "f" semelhantes aos de um violino. Além disso, foi pensada para ser tocada com uma palheta e possuía uma ponte móvel e um estandarte ao qual se atava a parte inferior das cordas.