sábado, 31 de outubro de 2015

Guitarristas e Banjoístas no Jazz

 Na postagem "guitarristas" feita anteriormente, encontrarão alguns nomes, contudo, em uma de minhas leituras recentes, descobri e divido com vocês mais alguns nomes do extenso hall de guitarristas do Jazz. Vamos lá!
 Jorge Guinle, em seu livro Jazz Panorama, escreve o seguinte:  O banjo e a guitarra possivelmente foram os primeiros instrumentos com os quais os blues singers itinerantes se acompanhavam. Os banjos foram cedo associados com os famosos minstrel shows, tão populares no fim do século XIX e começo do XX. Foram empregados quase com exclusividade nas seções rítmicas das orquestras, antes de serem substituídos pela guitarra, por volta de 1930. 

 Nas orquestras revivalistas de Nova Orleans clássico, este instrumento foi novamente usado. Bud Scott, que integrou o conjunto de Mutt Carey-Kid Ory, é um veterano das primeiras ragtime bands de Nova Orleans, assim como Lawrence Marrero, que tocou com Bunk Johnson, Willie Santiago etc. Dos banjoístas Nova Orleans, possivelmente o melhor é Johnny St. Cyr, célebre por suas atuações com o Hot Five, de Armstrong, e os Red Hot Peppers, de Jelly Roll Morton. Entre os que tocavam banjo e guitarra, Kibbue Johnson foi um dos maiores blue singers.

 Na década de 1950, Clancy Hayes, Monte Ballu, Danny Barker, Nappy Lamare, e Eddie Gibbs incluem-se entre os revivalistas que reintroduziram o banjo nas orquestras tradicionais. Em Chicago, Eddie Condon foi mais conhecido como animador e organizador de conjuntos do que propriamente como um banjoísta e guitarrista. Seu rítmo é, no entanto, impecável, mas não solou em disco algum. Eddie Lang, que acompanhou Bing Crosby à guitarra no princípio de sua carreira, foi um músico muito técnico, mas muito pouco jazz.

 Na era swing, apareceram bons guitarristas, culminando com Charlie Christian, cuja linha melódica inspirou-se muito nos solos do saxofonista Lester Young e cujas ideias harmônicas tiveram influência no jazz moderno. Infelizmente, desapareceu muito moço, em março de 1942. Entre os outros, destacaram-se Tiny Grimes, Carmen Mastren, Oscar Moore, Django Reinhardt, cujo estilo personalíssimo fez com que o consideremos o único músico de jazz europeu verdadeiramente original, Les Paul, Freddie Green, possivelmente o melhor para orquestra swing, Eddie Durham, também bom trombonista e arranjador, Allen Reuss, Dick McDonough, Everett, Barksdale, Jack Shirley, Al Casey, Dave Barbour, Bernard Addison, Floyd Smith, Carl Kress, Fred Guy.

  Abre-se um parêntese para citar vários cantores de blues que se acompanhavam e solavam maravilhosamente à guitarra, dentro do gênero: Teddy Bunn, Josh White, seguiram a tradição dos precursores Blind Lemon Jefferson, Blind Willie Johnson, Big Bill Broonzy, Leadbelly, Papa Charlie Jackson, Tampa Red, Jazz Gillum, Kokomo Arnold, Scraper Blackwell, Sleepy John Estes, Willie Bee, Muddy Waters, John Lee Hooker, T-Bone Walker.

 Dos modernos, temos: Barney Kessel, John Collins, Herb Ellis, Tal Farlow, Jimmy Raney, Jim Hall, Chuck Wayne, Mundell Lowe, Billy Bauer, Barry Gailbraith, Johnny Smith, Howard Roberts e o brasileiro Laurindo Almeida.


Jazz Panorama (Jorge Guinle);

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