Duas décadas de constante inovação
Quase paralelamente, em fins da década de 1940 a fábrica Fender apresentou as primeiras guitarras elétricas de corpo maciço (embora já no fim da década de 1930 alguns inventores e músicos tivessem concebido esse tipo de guitarra).
Esses três modelos estabeleceram-se como a base do design das guitarras elétricas de corpo maciço, instrumentos que, pelas suas características sonoras seriam mais próprios do rock do que do jazz.
Entre o Jazz e o Rock
Apesar de tudo, a guitarra continuava a apresentar alguns inconvenientes. O som se desvanecia rapidamente (diferentemente dos instrumentos de sopro que podiam estender um nota quase indefinidamente, dependendo do controle respiratório do intérprete). Esse pequeno obstáculo foi resolvido no final dos anos 1960, pois com a chegada do rock, novas técnicas interpretativas foram adotadas.
Diferentemente dos instrumentos de sopro que já compunham as primeiras Big Bands, a guitarra começou a exercer um papel de destaque no jazz nas décadas de 1960 e 1970, com o nascimento do jazz-rock. Durante décadas, os guitarristas tiveram de trabalhar muito para adaptar suas técnicas a um estilo musical para o qual o seu instrumento não tinha sido concebido.Como as guitarras elétricas semisólidas e as de corpo maciço permitiam um maior controle do executante sobre o instrumento, o modelo semiacústico foi sendo abandonado. Mesmo assim, todos os modelos (incluindo a acústica) conviviam e o uso dos mesmos era de acordo com o estilo a ser tocado.
Apesar da incorporação tardia no jazz, a guitarra foi eleita como um dos pilares nos quais se apoiam os atuais grupos do gênero.
- Coleção Instrumentos Musicais, nº 9, ed.Salvat;
- Fox Guitars;
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