Duas décadas de constante inovação
Entre as décadas 1930 e 1940, a Gibson lançou-se na fabricação de guitarras elétricas. Seus novos modelos ES-350 (1947), ES-175 e ES-5 (1949) eram instrumentos completamente elétricos além de apresentar uma novidade: as caixas eram cortadas, para facilitar o acesso aos últimos trastes.
Apesar da constante inovação dos diversos fabricantes, a guitarra elétrica de corpo oco apresentava alguns problemas técnicos, como as frequentes interferências. Tentando solucionar o problema, em fins da década de 1950 a Gibson apresentou a série 300. Eram instrumentos semisólidos estilizados com uma peça de madeira que cruzava o corpo, reduzindo as vibrações do tampo harmônico e minimizando os efeitos negativos da amplificação.
Apesar da constante inovação dos diversos fabricantes, a guitarra elétrica de corpo oco apresentava alguns problemas técnicos, como as frequentes interferências. Tentando solucionar o problema, em fins da década de 1950 a Gibson apresentou a série 300. Eram instrumentos semisólidos estilizados com uma peça de madeira que cruzava o corpo, reduzindo as vibrações do tampo harmônico e minimizando os efeitos negativos da amplificação.
Quase paralelamente, em fins da década de 1940 a fábrica Fender apresentou as primeiras guitarras elétricas de corpo maciço (embora já no fim da década de 1930 alguns inventores e músicos tivessem concebido esse tipo de guitarra).
Em 1952, a Gibson respondeu com o modelo Les Paul Gold Top (substituído pelo modelo Standard seis anos depois) e, dois anos mais tarde, a Fender fabricou uma guitarra com três pickups e um braço trêmulo.
Esses três modelos estabeleceram-se como a base do design das guitarras elétricas de corpo maciço, instrumentos que, pelas suas características sonoras seriam mais próprios do rock do que do jazz.
Entre o Jazz e o Rock
Apesar de tudo, a guitarra continuava a apresentar alguns inconvenientes. O som se desvanecia rapidamente (diferentemente dos instrumentos de sopro que podiam estender um nota quase indefinidamente, dependendo do controle respiratório do intérprete). Esse pequeno obstáculo foi resolvido no final dos anos 1960, pois com a chegada do rock, novas técnicas interpretativas foram adotadas.
Como as guitarras elétricas semisólidas e as de corpo maciço permitiam um maior controle do executante sobre o instrumento, o modelo semiacústico foi sendo abandonado. Mesmo assim, todos os modelos (incluindo a acústica) conviviam e o uso dos mesmos era de acordo com o estilo a ser tocado.
Apesar da incorporação tardia no jazz, a guitarra foi eleita como um dos pilares nos quais se apoiam os atuais grupos do gênero.
- Coleção Instrumentos Musicais, nº 9, ed.Salvat;
- Fox Guitars;
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