Confúcio, pensador e filósofo chinês, já dizia: "as palavras podem mentir, os homens podem fingir, somente a música é incapaz de nos enganar..."
Além de arte, música é a ciência de organizar os sons de maneira agradável ao ouvido. É uma linguagem capaz de despertar e exprimir sentimentos.
A influência da música sobre o organismo humano se traduz por efeitos sensitivos e motores cuja intensidade varia segundo diferenças individuais.
Pelo fato de representar uma atividade natural na vida da criança, a música pode contribuir muito para o seu desenvolvimento harmônico e global.

Sons estranhos, como uma campainha, apitos, relógios, etc, também despertam a atenção dos bebês. Eles reagem ritmicamente a esses estímulos pela movimentação total do corpo.
Ao observar o quanto uma criança sente-se feliz cantarolando, mesmo estando sozinha, constatamos o poder da música e sua atuação nos sentimentos infantis mais profundos.
Pode-se também observar facilmente a emoção causada por uma canção triste ou a animação despertada por outra, mais ritmada, que a criança alegremente acompanha com batidas de mãos e pés. E, na medida em que se sentir empolgada pela canção, maiores serão as oscilações de seu corpo.



Ao longo dos 5 e 6 anos, a coordenação dos movimentos de mãos e pés com a música costuma ser feita de forma sincrônica.
Na dança, a criança passa a revelar equilíbrio rítmico, o que influi na precisão dos movimentos. Com sua curiosidade intensa, experimenta com prazer todo o instrumento de uma banda rítmica.
Vale registrar que as etapas acima descritas não são rígidas; podem variar de criança para criança.
Brincando de Música - Ana Maria Gonçalves Weigel