No início da década de 1930, a guitarra ganhou importância e começou a substituir o banjo nos grupos de jazz.
Devido ao desenvolvimento técnico da guitarra e a intérpretes como Freddie Green, e Eddie Lang (acompanhante de Bing Crosby e Paul Whiteman). Numerosos banjoístas, influenciados por Lang, acabaram migrando para a guitarra.
Eddie Lang e o guitarrista de blues Lonnie Johnson demonstraram que os solos podiam ser interpretados com a guitarra, o que até então, eram tipicamente executados pelos instrumentos de sopro.
Nessa época, emergiram impetuosamente os primeiros solistas, e entre eles, destacou-se Django Reinhardt (Bélgica), e George Van Eps (EUA) que trocou o banjo pela guitarra.
Devido ao desenvolvimento técnico da guitarra e a intérpretes como Freddie Green, e Eddie Lang (acompanhante de Bing Crosby e Paul Whiteman). Numerosos banjoístas, influenciados por Lang, acabaram migrando para a guitarra.
Eddie Lang e o guitarrista de blues Lonnie Johnson demonstraram que os solos podiam ser interpretados com a guitarra, o que até então, eram tipicamente executados pelos instrumentos de sopro.
Nessa época, emergiram impetuosamente os primeiros solistas, e entre eles, destacou-se Django Reinhardt (Bélgica), e George Van Eps (EUA) que trocou o banjo pela guitarra.
A guitarra amplifônica surgiu como tentativa de encontrar um instrumento capaz de atuar como solista numa jazz band com formação padrão.
Entre os que usaram esse instrumento, destacam-se Oscar Aleman e Eddie Durham, primeiro a realizar gravações com a Gibson ES150 em 1938, e que atraiu a atenção daquele que viria a se tornar lenda, Charlie Christian.
Entre os que usaram esse instrumento, destacam-se Oscar Aleman e Eddie Durham, primeiro a realizar gravações com a Gibson ES150 em 1938, e que atraiu a atenção daquele que viria a se tornar lenda, Charlie Christian.
Em 1938, Tiny Grimes também optou pela guitarra, escolhendo um modelo de apenas quatro cordas. "Dizem os peritos, que a escolha por este instrumento deve-se ao fato de que os guitarristas de blues habitualmente só utilizavam quatro das seis cordas".
Apesar das aproximações de todos esses músicos ao modelo elétrico, o instrumento só deixou marcas importantes nos círculos musicais quando Charlie Christian apareceu, pois, com sua enorme capacidade expressiva, tornou um modelo para a maioria dos músicos.
Charlie Christian (1916 à 1942), foi um dos primeiros a amplificar sua guitarra. Sem dúvida, foi o solista mais brilhante de sua época, influenciando os guitarristas do estilo bebop (caracterizado por pequenas formações e melodias muito rápidas ou muito lentas).
Neste mesmo período, inovações e melhorias técnicas na produção das guitarras permitiram manter a clareza do som e obter mais volume. Os instrumentistas adotaram um modo mais quente de tocar, e o virtuosismo técnico de muitos deles, permitiu aplicar à guitarra algumas ideias já abandonadas e que eram defendidas por grandes instrumentistas de sopro, como Charlie Parker ou Miles Davis.
Entre os guitarristas que reinventaram a linguagem no instrumento, menciona-se Billy Bauer, conhecido por seus improvisos. Neste contexto cabe também citar Tal Farlow, Howard Roberts, Oscar Moore, Herb Ellis, Barney Kessel, Kenny Burrell, Jim Hall, Pat Martino ou o lendário Wes Montgomery.
Entre os guitarristas que reinventaram a linguagem no instrumento, menciona-se Billy Bauer, conhecido por seus improvisos. Neste contexto cabe também citar Tal Farlow, Howard Roberts, Oscar Moore, Herb Ellis, Barney Kessel, Kenny Burrell, Jim Hall, Pat Martino ou o lendário Wes Montgomery.
Montgomery, músico de Indianápolis, tocava com o polegar em vez de utilizar a palheta, permitindo deixar seus dedos livres para tocar oitavas e extrair uma sonoridade diferenciada e única no instrumento, o que tornou sua identidade. O músico foi considerado pelos críticos como o mais importante e influente guitarrista de jazz após Charlie Christian.
No fim da década de 1960, com o êxito do rock e a consequente experimentação aliada a novos recursos técnicos e expressivos, os guitarristas de jazz criaram o jazz-rock, um estilo no qual a guitarra tinha um papel determinante. Surgiram mais talentos, que com suas guitarras maciças e semisólidas, exploravam novos conceitos rítmicos. Entre esses talentos, cita-se: John Beck, Larry Coryell e John McLaughlin.
Durante a década de 1980, apareceram grupos nos quais alguns guitarristas da elite ocuparam lugar de destaque servindo-se de instrumentos elétricos. Foi o caso de Al Di Meola, Sonny Sharrock, Mike Stern e John Scofield. Contudo, alguns guitarristas como Joe Pass, Jim Hall, Earl Klugh, Kenny Burrell e o próprio Al Di Meola ainda mantinham-se fiéis aos modelos acústicos.
Nesta mesma década, apareceu também o sintetizador de guitarra. Oportunidade que vários intérpretes fizeram uso. Entre eles, menciona-se Pat Metheny, Al Di Meola, John Abercrombie, Kazumi Watanabe (Japão) e Allan Holdsworth (Reino Unido).
Há três décadas a guitarra de jazz participa em diversos estilos sem precedentes, levando vários artistas a explorar novas perspectivas de interpretação.
Entre os guitarristas contemporâneos que adotaram novas técnicas destacam-se James "Blood" Ulmer, Derek Bailey e o grande ex-pianista Stanley Jordan, criador de uma técnica própria que consiste em tocar as cordas da guitarra com ambas mãos, permitindo interpretar linhas melódicas independentes, como num instrumento de teclas.
Durante a década de 1980, apareceram grupos nos quais alguns guitarristas da elite ocuparam lugar de destaque servindo-se de instrumentos elétricos. Foi o caso de Al Di Meola, Sonny Sharrock, Mike Stern e John Scofield. Contudo, alguns guitarristas como Joe Pass, Jim Hall, Earl Klugh, Kenny Burrell e o próprio Al Di Meola ainda mantinham-se fiéis aos modelos acústicos.
Nesta mesma década, apareceu também o sintetizador de guitarra. Oportunidade que vários intérpretes fizeram uso. Entre eles, menciona-se Pat Metheny, Al Di Meola, John Abercrombie, Kazumi Watanabe (Japão) e Allan Holdsworth (Reino Unido).
Há três décadas a guitarra de jazz participa em diversos estilos sem precedentes, levando vários artistas a explorar novas perspectivas de interpretação.
Entre os guitarristas contemporâneos que adotaram novas técnicas destacam-se James "Blood" Ulmer, Derek Bailey e o grande ex-pianista Stanley Jordan, criador de uma técnica própria que consiste em tocar as cordas da guitarra com ambas mãos, permitindo interpretar linhas melódicas independentes, como num instrumento de teclas.
Coleção Instrumentos Musicais, nº 9, ed. Salvat;
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