Novas teorias afirmam que a música mudou o ritmo da evolução humana.
Você que está lendo, consegue lembrar quantas músicas ouviu nesta semana?
Quase não percebemos, mas a música está conosco em quase todos os momentos. Quando esperamos sentado na recepção de um consultório, na academia, no rádio do carro, no rádio da casa vizinha, etc. Escutamos música para estudar, dançar, para relaxar, para enfrentar o trânsito, entre inúmeras outras situações.
A música está conosco desde quando ainda nem éramos seres humanos, propriamente dito.
Baseado em achados de flautas de ossos feitas há 53 mil anos pelos neandertais, pesquisas estimam que a atividade musical deve ter pelo menos 200 mil anos - contra 100 mil anos de vida do Homo Sapiens.
O biólogo Charles Darwin que popularizou o conceito de evolução das espécies, levanta a primeira hipótese, dizendo que a música é determinante para a escolha de parceiros sexuais, uma vez que as fêmeas seriam atraídas pelos melhores cantores.
O neurocientista da Universidade de Harvard, Mark Tramo, afirma que a "música sempre está ligada ao comportamento sexual, desde os rituais de acasalamento, até as conquistas dos jovens [...] em danceterias e shows".
A função de comunicar sentimentos faz sentido não só hoje, mas em sua própria origem. Se os animais também modificam a expressão vocal para demonstrar um sinal de pacto, como o ganido de submissão de um cachorro, "parece inevitável que as expressões formais de emoção sejam aos poucos fundidas em algo semelhante a melodia", diz o pianista e escritor Robert Jourdain. "É exercitando ou aplacando emoções que estabelecemos relação com outros seres humanos".
A música também é capaz de ativar capacidades como a memória e talvez até mesmo a inteligência, afirma Ian Cross, diretor do Centro para Música e Ciência da Universidade de Cambridge.
Entre as funções apresentadas até agora, o que dizer do misterioso uso medicinal da música em pessoas com mal de Parkinson, Alzheimer, entre outros.
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